Divergência do sexo oposto
Sempre ouvi alguém dizer que toda mulher desde primeiro dia que conhece o homem já se vê no altar ao lado dele, nunca achei que fosse verdade, mas nos últimos relacionamentos pude ver e sentir o quanto esse dito é real e não ilusão dos homens. Pois bem, um certo dia uma grande amiga de nome Vitória ao conhecer um grande amigo meu Júlio enxergou que ele seria o homem de sua vida. Ela fez planos, imaginou uma das heranças de seu pai como sendo sua futura residência, em suma Vitória estava apaixonada. Porém Júlio agia como todo homem age em inicio de um relacionamento, se conhecendo, se curtindo e etc... Conversando comigo Júlio começou a relatar sua história recente com a sua namorada, também minha amiga Vitória. Ele em seu discurso, onde eu não abri minha boca pra nada, me relatou a sua insatisfação com seu recente relacionamento. Ele mostrava-me que estava interessado mas ela estragaria tudo com suas constantes ligações vagas em horários inoportunos. Pensei cá com meus botões... seria este um motivo para ele pensar em acabar sua relação recente? Logo veio em mente minha experiência antiga, nada satisfatória, enxerguei em seu discurso toda minha história principiante com uma garota chamada “Lívia”. Na verdade o que percebi era que o Júlio precisava de uma namorada e não de uma esposa, coisa interpretada de forma contrária pela Vitória. O tempo foi passando e as ligações constantes da Vitória para o Júlio foram irritando-lhe a ponto de não mais atender ao telefone. Confesso, nunca vi ninguém tão chateado com o telefone celular como vi o Júlio. Ele diversas vezes chegou a conversar com Vitória a cerca de sua insatisfação, porém ela não entendia o simples fato de que uma ligação para desejar um bom dia; uma boa tarde; boa noite; boa madrugada; bom galo cantando o tiraria do sério.
Prof° Thiago Pessoa[*]
[*] Qualquer semelhança com a realidade a respeito dos fatos mencionados acima se trata de mera coincidência.