sábado, 27 de dezembro de 2008

O ato da caridade




O ato de fazer caridade ainda não é bem praticado pela maioria da população brasileira. Não sei ao certo se é pela também necessidade sofrida pela maioria de nossa população, ou simplesmente pela falta de compromisso e amor ao próximo. Muitas vezes preferimos pagar R$: 20,00 ou R$: 50,00 reais na entrada de um show para ver Aviões do Forró ou Banda Calypso. Mas não temos a coragem de comprar uma cesta básica para matar a fome de quem precisa. Muitas vezes preferimos jogar o que sobrou do nosso almoço no lixo, mas não temos a coragem de guardar e esperar uma pessoa bater em nossa porta pedindo um prato de comida ou esperar alguém passar na frente de nossa casa. Muitas vezes preferimos pegar uma bela praia no domingo ao invés de fazer uma visita numa creche ou asilo para dar um pouco de carinho e atenção a quem precisa. Muitas vezes também entramos na fila dos que buscam ajuda, pedindo a Deus que se resolva aqueles problemas que julgamos impossíveis de ser atendido e não nos damos conta que somos todos iguais “reais necessitados”.

Thiago Pessoa

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Espanha x Brasil





Eu, Walterlan Luiz da Silva Cardoso, Brasileiro, Pernambucano, Professor de História do Brasil, gostaria que vocês lessem com atenção, sei que é um pouco longo, mas garanto que vocês não irão se arrepender, não devemos esquecer que os fatos não acontecem apenas com os outros, podem acontecer conosco também. A seguir mostro a vocês os endereços de email, para que possam encaminhar a sua indignação também, 5 minutos não irá fazer falta, pois os espanhóis estão destruindo a honra dos brasileiros. Não tenham medo pois somos cidadãos brasileiros e pagamos os nossos impostos e tributos e temos o direito de reividicarmos que nossa honra não seja manchada, por um País tão pequeno, de governantes menores ainda chamado ESPANHA. Presidência da República - Fale com o Presidente:* http://www.presidencia.gov.br/presidente/falecom/ Ministério da Relações Exteriores:* imprensa@mre.gov.br Agência Brasileira de Cooperação - Órgão ligado ao Ministérios das relações exteriores no concerne a fiscalização de acordos internacionais entre o Brasil e outros Países. * abc@abc.gov.br Senhores.Bom dia. Estou muito triste e indignado com o que está acontecendo com os nossos irmãos brasileiros que se reportam a Espanha, este País vem sendo um algoz na vida de nós brasileiros, a diplomacia espanhola, vem destruindo os sonhos de muitos dos nossos brasileiros que pouparam dinheiro durante muito tempo para realizar uma viagem de férias, brasileiros que foram visitar parentes que há muito tempo não viam, brasileiros que foram em busca de novos conhecimentos através do estudo e até mesmo do trabalho, dentre outros motivos particulares importantes. Hoje pela manhã, assim que abri a página do UOL(http://noticias.uol.com.br/bbc/reporter/2008/12/12/ult4909u6830.jhtm ), me deparei com a notícia abaixo:Um grupo de voluntárias brasileiras da entidade católica de auxílio a dependentes químicos Fazenda Esperança foi detido na quarta-feira(10/12/2008) no aeroporto de Madri e impedido de seguir viagem para Alemanha, onde visitaria representantes do projeto.Elas dizem ter ficado detidas no aeroporto internacional de Barajas por mais de 26 horas, antes de serem mandadas de volta para o Brasil. Apenas um das integrantes do grupo de cinco pessoas foi autorizada a seguir viagem."A gente fica muito indignada pela falta de respeito com que nos trataram", disse Elza Cortez, auxiliar de escritório da Fazenda Esperança de Guaratinguetá. Ela ia para Alemanha para visitar a filha, que trabalha há três anos em uma representação do projeto nos arredores de Berlim.Ela e as colegas Eliana de Almeida, Aída da Silva e Maria da Conceição Rocha chegaram a Madri na quarta-feira, às 9h45, e embarcaram de volta para o Brasil por volta do meio-dia do dia seguinte.De acordo com Elza, o grupo de brasileiros que embarcou de volta com elas contava com mais de 20 pessoas. "Era muita gente junta no mesmo local. Sentimos uma pressão psicológica muito grande. Os policiais nos escoltaram até a porta do avião", lembra.Ela também reclamou do tratamento dado aos brasileiros. "Os policiais ficaram com todos os nossos medicamentos e tinha gente passando mal, pessoas doentes, com problemas de coração, uma senhora com oito meses de gravidez", lembra. "Eu mesmo tenho problema de diabetes e tenho que comer de duas em duas horas". Motivo arbitrárioSegundo as brasileiras, os policiais espanhóis alegaram que elas não possuíam os documentos e recursos financeiros necessários para prosseguir viagem. "Não entendo porque me deixaram passar e não as outras, embora estivéssemos com os mesmos papéis", diz Rita Correa, a única que conseguiu pegar o vôo para Berlim.Para ela, o motivo para o impedimento de suas amigas teria sido arbitrário. "Apresentei meu passaporte, o papel da imigração preenchido e passei", recorda. "Minhas amigas, que não tinham preenchido o formulário ainda, tiveram que retornar e, após mostrarem o passaporte, foram levadas para interrogatório".Mathias Laminski, o padre alemão que havia convidado as brasileiras para visitarem Berlim, também afirmou que o grupo estava com a documentação em ordem."Elas estavam com toda a documentação necessária, incluindo seguro de saúde e uma declaração nossa, em alemão, carimbada pela paróquia, assumindo todas as despesas da estada do grupo", afirma.Laminski se mostrou indignado com a atitude dos policiais espanhóis do aeroporto de Madri. Segundo o religioso, os guardas não quiseram se identificar ao telefone e usavam de sarcasmo ao responder a suas perguntas. "Um deles chegou a dizer que o motivo para repatriar os passageiros dependia do ânimo do chefe ou se o oficial do dia tinha dor de estômago ou não", afirma o padre. "Isso é uma atitude revoltante". DocumentaçãoA polícia espanhola do controle de fronteiras do aeroporto de Barajas afirma que a maioria dos casos de brasileiros barrados acontece por falta da documentação necessária. Sem citar este caso específico (as autoridades apenas confirmaram que um grupo de sul-americanos teve a entrada negada em Barajas), a polícia afirmou que o turista deve demonstrar com provas materiais que não permanecerá como imigrante ilegal no país.Segundo um policial do aeroporto, "não há discriminação com brasileiros, nem com nenhuma nacionalidade" e as normas "são para todos".O oficial afirmou à BBC Brasil que os turistas sul-americanos que pretendem fazer escala na Espanha têm que viajar com o visto Schengen. O carimbo é uma prova de que o passageiro seguirá viagem para outro país da União Européia e tem livre circulação na região.Na lista de documentos necessários estão ainda reservas de hospedagem, contatos de pessoas a quem visitará, cartão de crédito ou dinheiro (cota de 60 euros por dia de estadia) e o visto Schengen, apenas para quem faz escala na Espanha. Para desembarcar em Madri como turista, não é preciso visto.ConsuladoO cônsul brasileiro em Madri, Gelson Fonseca, explicou à BBC que o governo brasileiro "pouco ou nada pode fazer nesses casos". "É verdade que a polícia tem autoridade para escolher quem entra e quem não. O consulado tenta ajudar, demonstrar que o visitante está dizendo a verdade. Entramos em contato com o Ministério do Interior e colocamos uma queixa oficial, mas a polícia tem a última palavra. Não basta dizer que foram convidadas por alguém, que resolverão quando chegar lá... A polícia pede provas e quem não dá, não entra. Aconteceu de novo com esse grupo e eu lamento", disse o cônsul.Autoridades do meu Brasil, essa quietude de nossa parte, mostra a nossa incapacidade de resolver difinitivamente essa situação, um País tão grande e emergente como o nosso, mostra nesse conformismo inquietante a falta de capacidade dos nossos organismos diplomáticos. Alguma atitude séria tem que ser tomada, precisamos mostrar os nossos verdadeiros valores, é necessário colocar ao povo espanhol que somos responsáveis, pois os mesmos zombam dos nossos brasileiros, que são tratados com animais e nada é feito. Estou com vergonha de ser brasileiro e se nada for feito irei providenciar a minha mudança de cidadania para a espanhola, pois gosto de representar um País de coragem e atitude, sei que essas por parte da Espanha são arbitrárias, porém não deixam de ser "coragem e atitude".


Walterlan Luiz da Silva Cardoso

Prof. de História do Brasil

TEL: 081-8803-6680Recife(PE)

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

A Realidade





E chegou sem querer chegar. Ganhou o espaço que não queria ganhar, sentimentos vencidos, amargurados, solitários. O destino mostrou o não esperado, o imaginário, aquilo que ela não queria, mas inevitável. Ele mostrou um pouco de si, o real e não o sobre natural. Sem dar importância ela descarta, ignora, joga fora. Ele compreende, ele é gente, gente que ama, gente que também se engana. Ela vai ao lixo, resgata o antes jogado, e neste momento renasce uma esperança. Esperança no que foi dito, na experiência vivida, na realidade e na felicidade de que tudo isso é real, e não ilusão. Os dois se encontram, os olhos se cruzam, as verdades são confirmadas. Reencontros se sucedem, os corações se batem, são batidas de alegria, umas alegrias antes não contidas. E sem querer conter a emoção, eles seguem em frente, caminhando, caminhando em busca da felicidade a dois.


Thiago Pessoa