quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Segurança?


De uns anos pra cá a Internet se tornou um serviço essencial e em alguns casos obrigatório para as pessoas, a exemplo das inscrições para vestibular e concursos públicos, hoje ao invés de ir ao banco você pode resolver pela Internet, pagamento de contas, extrato, empréstimos e etc. Posso dizer o mesmo nos aparelhos celulares onde você também tem acesso ou pelo sistema WAP ou Internet HTML com acesso livre. Fico surpreso pela forma como a Internet vem crescendo nos últimos anos, e feliz pelo fato de facilitar o acesso das pessoas a tais serviços sem sair de casa. Pode parecer mais cômodo e mais seguro para o usuário navegar nas ondas da Internet, eu falo segurança com relação aos constantes assaltos que estamos sujeitos todos os dias nos ônibus, nas agencias bancárias e andando mesmo na rua. Mas afirmo com toda a certeza que não temos 100% de segurança não. Recentemente tive R$:200,00 meu roubado pela Internet, ainda não sei como mais fui roubado. Onde algum individuo realizou uma compra no sistema do Banco do Brasil com débito em conta corrente. Estamos sujeitos o todo o tipo de atrocidades também nas ondas da Internet. Se não podemos mais andar nas ruas, despreocupados exercendo o livre arbítrio, se não podemos ir com segurança a uma agência bancária, se não podemos navegar pelas ondas da Internet com segurança, o que podemos fazer nesta vida com segurança?


Ass: Thiago Pessoa

terça-feira, 7 de outubro de 2008

A volta da impunidade

Cada dia que se passa vejo que o povo brasileiro adora mesmo é sofrer, como se não bastasse, quem não lembra da ex deputada federal Angela Guadagnin (PT), famosa pela dança da impunidade ou dança da pizza em plena plenária da câmara dos deputados? Pois bem, ela vai voltar a exercer um cargo publico novamente no próximo ano, eleita nesta eleição para vereadora com 4.329 votos, ficou em 18º lugar e foi um dos quatro vereadores eleitos pelo PT em São José dos Campos – SP.
"Fiquei muito feliz com o resultado. Essa foi a eleição mais difícil que eu já disputei", disse Guadagnin ontem. Para ela, o episódio da dança não prejudicou o seu desempenho nas urnas. "Não tive nenhuma agressão durante a campanha. O apoio que eu obtive das pessoas era de que isso daí é uma página virada", afirmou ela.
Vendo isso e um pouco mais, me convenço a cada dia que o povo brasileiro gosta mesmo é de sofrer, quantas e quantas páginas serão viradas daqui pra frente?


Ass: Thiago Pessoa

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Os homens cassados



Com o fim das eleições, menos um problema a se preocupar, o outro que ainda a de doer na cabeça de alguns candidatos é a cassação, que é o caso do nosso eleito prefeito João da Costa em Recife e o Henrique Fenelon em Goiana.







Os advogados de João da Costa (PT), que concorre à prefeitura do Recife, recorreram na Justiça da decisão do juiz Nilson Nery, que determinou a cassação da candidatura do petista por suposto uso da estrutura da Secretaria de Municipal de Educação. A assessoria jurídica dele ainda pediu direito de resposta às declarações do adversário Mendonça Filho (DEM). A propaganda televisiva do democrata veiculou acusações de crime eleitoral contra João da Costa, além de distribuir panfletos sobre o assunto, segundo a investigação da Polícia Federal e Ministério Público de Pernambuco (MPPE), em computadores do órgão foram encontrados materiais de campanha e convocação de pessoas para fazer caminhadas e panfletagens no horário de expediente. A advogada Virgínia Pimentel argumenta que não há prova de abuso de poder político nos autos do processo. Ela acredita que a decisão será alterada no Tribunal Regional Eleitoral.
"Não há provas nos autos de que o candidato tenha dado ordem para os servidores participarem da campanha. Até porque ele estava fora do quadro da prefeitura na época. O que existem são meros indícios, porque não se vê nenhuma ordem expressa de João da Costa para a cooptação de funcionários a participar da campanha", explicou.
Sobre a suposta divulgação de propaganda eleitoral na revista do Orçamento Participativo da prefeitura, na época em que João da Costa era secretário da pasta, a advogada disse nada o enaltece no material.
"Não existe um elogio, uma foto, um adjetivo que tenha conteúdo promocional. Além disso, uma revista de 50 mil exemplares não têm capacidade de influenciar o resultado do pleito. Em uma cidade com mais de um milhão de eleitores como Recife, é um número de pequena proporção", concluiu.




O prefeito e candidato à reeleição em Goiana (Mata Norte), Henrique Fenelon (PCdoB), teve o registro cassado e ficou inelegível, conforme sentença da Justiça Eleitoral, em primeira instância. A ação não está relacionada ao pleito deste ano, e sim à eleição extemporânea de 2006, que deu a vitória ao comunista. Durante a campanha daquele ano, o então candidato Ezildo Gadelha (PPS) ingressou com processo contra Fenelon, que era prefeito interino, por suspeita de propaganda em showmício e uso da máquina. A decisão só saiu ontem, assinada pelo juiz da 104ª Zona Eleitoral, Carlos Gean Alves dos Santos. Fenelon recorreu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e permaneceu na disputa como candidato sub judice.
Em 2006, o prefeito Beto Gadelha (então no PSDB, hoje PMN) foi cassado por propaganda irregular em cartelas de jogo do bicho, ação movida pelo ex-prefeito Edval Soares (Ex-PTB e hoje PSDB). Em meados daquele ano, o TRE convocou votação extra. Por 40 dias, Henrique Fenelon assumiu o Executivo municipal, pois era o presidente da Câmara de Vereadores, até ser eleito e diplomado, em 21 de julho. Nesse ínterim, surgiram as denúncias levadas à Justiça por Ezildo Gadelha. Ele enviou fitas VHS e dois CDs para tentar provar que artistas pediram votos para o comunista, em show de São João patrocinado pela prefeitura.
A ação em curso na 104ª Zona Eleitoral resultou na inelegibilidade do comunista por três anos. Por isso, Fenelon não poderia tentar a reeleição este ano. Já o processo que tramitava na 25ª Zona, julgado pela juíza Aline Cardoso, terminou favorável ao prefeito - apesar de tratar da mesma denúncia.
O advogado de Fenelon, Alcides França, crê que reverterá a cassação no TRE. “O Tribunal de Contas do Estado investigou a festa de São João (na qual a oposição alegou ter havido uso da máquina) e julgou tudo regular. A juíza da 25ª Zona também deu decisão favorável ao prefeito. Ele se mantém candidato e vamos recorrer até o Tribunal Superior Eleitoral se for preciso”, afirmou.
Henrique Fenelon se disse surpreso com a decisão. Ainda assim, afirma estar tranqüilo. “O fato não teve nada a ver com esta eleição. Não acho que os eleitores vão ligar para isso, porque eles gostam de decidir na urna”, acredita o prefeito-eleito, que acusa a oposição de querer ganhar no tapetão. Ele concorreu com Edval Soares, Iretônio Pereira (PTdoB), Beto Gadelha e Sargento Menezes (PRTB).