quinta-feira, 2 de abril de 2009

Dinossauros da Política



Refletindo cá com meus botões a cerca da existência dos dinossauros a milhares e milhares de anos atrás. Veio-me a mente o porque não escrever mais e mais sobre esses grandiosos atores que um dia encenaram neste belíssimo teatro chamado Terra. Dinossauros da política. Logo me veio à curiosidade de entender quem seriam estes dinossauros da política. Pois bem, Sarney ex-presidente do Brasil no período de 1985 a 1990 Seu mandato caracterizou-se pela consolidação da democracia Brasileira, mas também por uma grave crise econômica, que evoluiu para um quadro de hiperinflação histórica e moratória, Também se notabilizaram as acusações de corrupção endêmica em todas as esferas do governo - sendo o próprio Presidente José Sarney denunciado, embora as acusações não tenham sido levadas à frente pelo Congresso Nacional. E volta ele hoje Presidente do Senado. Fernando Affonso Collor de Mello assumiu a Presidência de 1990 a 1992, renunciou ao cargo na tentativa de evitar um processo de impeachment fundamentado em acusações de corrupção. E volta ele hoje ao Senado Federal. Paulo Salim Maluf, duas vezes Prefeito de São Paulo, Governador do Estado de São Paulo, Preso em 2005 acusado de intimidar uma testemunha, permaneceu na cárcere sede da Polícia Federal de São Paulo de 10 de setembro a 20 de outubro de 2005 (totalizando 40 dias). Este episódio ocorreu após as graves denúncias de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, corrupção e crime contra o sistema financeiro (evasão fiscal). E volta ele hoje como Deputado Federal por São Paulo. Obteve o maior numero de votos de todo o país, 739.827. Diante deste teatro cujo nome chamam-se Dinossauros da política, eu pergunto a vocês de quem é a culpa pela não extinção destas espécies? O porque ao longo destes anos o sonho de um Brasil melhor não vingou? O porque neste teatro ainda tem lugar para estes atores que um dia avassalaram nosso país indo de contra as leis que eles próprios criaram? Tendo uma sensibilidade bastante aguçada sinto que como historiador ainda irei em minhas escavações encontrar fósseis destes Dinossauros que ainda perduram aterrorizando aqueles que tem consciência.

Prof° Thiago Pessoa

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Jeitinho Brasileiro de ser




Lendo algumas notícias a cerca do jeitinho Brasileiro ser, me vem à mente o quanto o próprio Brasileiro é culpado pela situação vigente, o quanto o brasileiro reclama sem direito de reclamar, o quando o Brasileiro se acha experto, mas de experto não tem nada. Vou aqui citar alguns exemplos deste jeitinho que eu tanto falo. O camarada é parado por uma blitz da policia militar e no carro é encontrada diversas irregularidades como: farol queimado, extintor vencido. O guarda prontamente retira a tampa da caneta e logo vem às artes manha do Brasileiro, “vamos conversar... me ajude que eu lhe ajudo” ou então “eu sou filho do coronel fulano de tal”, pronto problema resolvido. O Brasileiro se acha tão experto neste sentido que nem mesmo tem consciência do quanto isto é prejudicial para a ordem natural das coisas, o quanto isso destrói a honestidade do ser humano que em meio a esta proposta e diante de sua real situação não se recusa a aceitar tal fato. Por que a cara do Brasileiro já diz tudo, somos um povo extremamente necessitado, somos de uma cultura extremamente baixa, porque ao invés de estar lendo um livro de cabeceira às 22h estamos assistindo o BBB9 para ver quem irá para o paredão e sair na terça feira, ao invés de frequentar um teatro e dar valor ao nosso patrimônio cultural que é bastante rico, preferimos ir ao Chevrolet Hall assistir ao show de Calcinha Preta e Calipso. Pois já dizia Voltaire "O valor dos grandes homens mede-se pela importância dos serviços prestados à humanidade".


Prof° Thiago Pessoa

Realidade




Diante de nossos olhos vemos a realidade existente nos países africanos, onde pessoas são diariamente esquecidas, passam fome, morrem de frio e de sede. Perdem seus pais pelo descaso de uma sociedade desumana. Sem escolas, sem cultura. Mortos não como seres humanos mais parecendo indigentes. Pessoas esquecidas à própria sorte. Mais que sorte seria essa?A sorte de estarem desnutridas? De serem esquecidas? E nós o que fazemos por eles? Viramos as costas sem dar apoio a essa realidade de um país que clama por compaixão. Mais seriam nossos corações tão cheios de ocupação para não enxergamos isso? O que fazer nessa situação que para alguns parece tão distante, embora não seja bem assim a verdade. É em nosso país também existem pessoas esquecidas, necessitadas, sem escola, sem pais... Cabe a nós lutarmos para mudar essa história. E os governantes onde estão?Por que não fazem nada para mudar esse quadro será realmente que a intenção é solucionar essas defasagens ou deixar que continue assim para que seja motivo de votos em suas campanhas?Nós cidadãos podemos lutar por um quadro mais justo, podemos falar através dos meios de comunicações que hoje estão presentes em nosso dia- a- dia. Lutar é o que faz a diferença.


Professora Danielle Morais


Pós-graduanda em História do Brasil pela Faculdade de Formação de Professores de Goiana.